Fortuna Crítica
ESTOU publicando poemas neste espaço para, de alguma maneira, me apresentar aos leitores.
Já saíram dois poemas inéditos.
Hoje estou voltando no tempo.
Em 1979, o professor Lauro Junkes – um dos maiores estudiosos da literatura catarinense em todos os tempos – publicou Presença da Poesia em Santa Catarina (Editora Lunardelli, Florianópolis), um alentado ensaio sobre esse gênero literário.
Eu, modestamente, já tinha alguma produção poética para justificar a inclusão de meu nome entre os poetas do Estado. Apareci nas páginas 254 e 256 da obra do professor Lauro, mais especificamente no capítulo Poetas Novos de Florianópolis. Primeiro, ele fez um resumo biobibliográfico, depois um parágrafo com uma apreciação crítica:
“O poema de Carlos Damião revela constante preocupação de engajamento, consciência e participação. Seu objeto fundamental é esse ser tão minimizado em nossa civilização, tão massacrado e tolhido em sua ânsia de liberdade e realização: o homem. Seu poema é consciente, é denúncia da mistificação e alienação, é arma de luta contra a violência e a violentação. Por isso, precisa manter-se muitas vezes em nível elíptico, cultivando o vigor sugestivo da alegoria e simbolização”.
Na página 256 aparecem três poemas daquela época:
Já saíram dois poemas inéditos.
Hoje estou voltando no tempo.
Em 1979, o professor Lauro Junkes – um dos maiores estudiosos da literatura catarinense em todos os tempos – publicou Presença da Poesia em Santa Catarina (Editora Lunardelli, Florianópolis), um alentado ensaio sobre esse gênero literário.
Eu, modestamente, já tinha alguma produção poética para justificar a inclusão de meu nome entre os poetas do Estado. Apareci nas páginas 254 e 256 da obra do professor Lauro, mais especificamente no capítulo Poetas Novos de Florianópolis. Primeiro, ele fez um resumo biobibliográfico, depois um parágrafo com uma apreciação crítica:
“O poema de Carlos Damião revela constante preocupação de engajamento, consciência e participação. Seu objeto fundamental é esse ser tão minimizado em nossa civilização, tão massacrado e tolhido em sua ânsia de liberdade e realização: o homem. Seu poema é consciente, é denúncia da mistificação e alienação, é arma de luta contra a violência e a violentação. Por isso, precisa manter-se muitas vezes em nível elíptico, cultivando o vigor sugestivo da alegoria e simbolização”.
Na página 256 aparecem três poemas daquela época:
Artigo Primeiro
Proclamo
a necessidade de que
retomemos
a palavra
HOMEM
em toda a sua plenitude
(não mais homem
arrastado
até o mar
para ver peixe nadar)
Liberdade
Estrangeira
pela tarde
do país
Estranha
estrela
perdida
Noite
Essa
escuridão
e nós todos
vigorosos
resistentes
tremendo de
frio
medo
(Tempo de resistir)
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